Asteroides

 

São grandes blocos rochosos ou metálicos que estão em órbita em torno do Sol. Não existe um limite mínimo exato de tamanho, mas a maioria dos astrônomos consideram que acima de 1 quilômetro de diâmetro é um asteroide, e abaixo, um meteoroide.


A maioria dos asteroides do Sistema Solar se concentram em uma faixa entre Marte e Júpiter, chamada de Cinturão de Asteroides. É nele, inclusive, que encontramos os maiores asteroides conhecidos.

Esquema representando a localização do Cinturão de Asteroides

 
Antes da criação da categoria de planeta anão, em 2006, o maior asteroide considerado era Ceres (950 Km de diâmetro). Hoje, o posto de maior asteroide pertence a Palas (530 quilômetros de diâmetro), assim como Ceres, localizado no Cinturão de Asteroides.

 

Imagem do telescópio espacial Hubble de Palas, maior asteroide do Sistema Solar.

 

A Nasa observa com atenção asteroides que possam representar uma ameaça para o nosso planeta. Essa não é uma tarefa fácil devido às imensas dimensões do espaço e a quantidade de objetos como esses que passam perto de nós. Assim, é muito difícil estimar o risco real que um asteroide representa, pois com toda a tecnologia disponível, as vezes os cientistas são surpreendidos com um astro desses que se aproxima e não tinha sido visto antes.


O asteroide com maiores chances de se chocar com a Terra é o 1950 DA. Segundo os cálculos as chances de colização são de 1 em 300. A boa notícia é que isso só irá acontecer em 2880. Em um futuro bem mais próximo, mas com muito menor risco, temos o Apophis. Essa pedra gigante espacial deve atingir a máxima aproximação com a Terra em 2036. As chances de um choque nessa data são de 1 em 250 mil.

 

Asteroide Apophis, com 325 Km de diâmetro, é a maior ameaça à Terra